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Congresso completa 100 dias de legislatura com agenda travada por crise das MPs, abertura de CPIs e atritos entre base e oposição Congresso completa 100 dias de legislatura com agenda travada por crise das MPs, abertura de CPIs e atritos entre base e oposição
Deputados até aprovaram o projeto de lei da igualdade salarial, mas início do ano foi marcado por tumultos nas comissões e cabo de guerra envolvendo as investigações do 8 de Janeiro
Por Werbete | 14/05/2023 - 15h32
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Na última quinta-feira, 11, o Congresso Nacional completou 100 dias de mandato da 57ª legislatura, eleita nas urnas em outubro de 2022. Mesmo com a efeméride, os trabalhos legislativos ainda não engrenaram, o que afeta diretamente a agenda do governo Lula, que aposta todas as fichas no novo arcabouço fiscal e na reforma tributária, em um momento em que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política, é alvo de fritura – apesar da pressão, vale dizer, ele foi bancada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, a promessa de arrefecer os ânimos políticos entre os parlamentares, feita por Lula durante a campanha eleitoral, não têm surtido efeito. A oposição ao petista iniciou uma ofensiva contra os ministros do governo e transformaram as comissões da Câmara dos Deputados em um campo de batalha, com as sessões sendo interrompidas por xingamentos e, no limite, pela Polícia Legislativa. Em paralelo, há pelo menos três CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) e uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que congrega deputados e senadores) no radar, o que promete dragar as energias de boa parte das Casas.

Fonte: Jovem Pan