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Área da Amazônia com alerta de desmatamento sobe 278% em julho, comparada ao mesmo mês de 2018 Área da Amazônia com alerta de desmatamento sobe 278% em julho, comparada ao mesmo mês de 2018
Em julho de 2018, houve alerta em 596,6 km² na Amazônia. Em julho de 2019, este número foi de 2.254,9 km², de acordo com dados do Deter, do Inpe. Jair Bolsonaro disse nesta terça que o novo diretor do Inpe vai apresentar os dados para a presidência antes de divulgá-los.
Por Redação /F | 07/08/2019 - 12h25
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As áreas com alerta de desmatamento na Amazônia Legal, que inclui 9 estados, tiveram um aumento de 278% em julho, em comparação ao mesmo mês de 2018. Os dados são do Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Em junho, Jair Bolsonaro questionou a veracidade dos dados e foi rebatido pelo então diretor do Inpe, que acabou exonerado (leia mais abaixo). Nesta terça (07/08), ele afirmou em Brasília que receberá com antecedência dados "alarmantes" de desmatamento, antes que sejam divulgados. Os números estão públicos e disponíveis na plataforma Terra Brasilis desde 2017.

"Ele [diretor interino do Inpe] vai apresentar os números para mim. Se forem alarmantes, a gente vai tomar uma decisão. [...] Números, por exemplo, que tenha a ver, que saia do Inpe, tem que ser números precisos. Tem a ver com áreas. Não pode áreas superpostas serem computadas. Não pode áreas que podem ser desmatados, que podem, ao se desmatar entrar como desmatamento ilegal. Não é verdade isso aí", afirmou Bolsonaro.

Os alertas servem para informar aos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) onde há sinais de devastação, que podem ou não ser comprovados posteriormente. Os dados oficiais de desmatamento são feitos por outro sistema, o Prodes, que mede as taxas nos meses em que há seca, para evitar que as nuvens cubram as áreas. Os dois sistemas usam o mesmo satélite para gerar as imagens.

As áreas com alerta de desmatamento na Amazônia Legal, que inclui 9 estados, tiveram um aumento de 278% em julho, em comparação ao mesmo mês de 2018. Os dados são do Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Em junho, Jair Bolsonaro questionou a veracidade dos dados e foi rebatido pelo então diretor do Inpe, que acabou exonerado (leia mais abaixo). Nesta terça (07/08), ele afirmou em Brasília que receberá com antecedência dados "alarmantes" de desmatamento, antes que sejam divulgados. Os números estão públicos e disponíveis na plataforma Terra Brasilis desde 2017.

"Ele [diretor interino do Inpe] vai apresentar os números para mim. Se forem alarmantes, a gente vai tomar uma decisão. [...] Números, por exemplo, que tenha a ver, que saia do Inpe, tem que ser números precisos. Tem a ver com áreas. Não pode áreas superpostas serem computadas. Não pode áreas que podem ser desmatados, que podem, ao se desmatar entrar como desmatamento ilegal. Não é verdade isso aí", afirmou Bolsonaro.

Os alertas servem para informar aos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) onde há sinais de devastação, que podem ou não ser comprovados posteriormente. Os dados oficiais de desmatamento são feitos por outro sistema, o Prodes, que mede as taxas nos meses em que há seca, para evitar que as nuvens cubram as áreas. Os dois sistemas usam o mesmo satélite para gerar as imagens.

 

Fonte: G1 MA

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Desmatamento