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Com salários atrasados, médicos ortopedistas da rede estadual de saúde entram em greve no Maranhão Com salários atrasados, médicos ortopedistas da rede estadual de saúde entram em greve no Maranhão
Categoria alega estar há quatro meses sem receber salário; atendimentos de ortopedia e traumatologia foi prejudicado nas unidades de saúde do estado.
Por Werbete | 13/04/2023 - 20h15
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Médicos ortopedistas que atuam na rede estadual de saúde do Maranhão deram início, na segunda-feira (10), a uma paralisação dos atendimentos de ortopedia e traumatologia. A categoria alega estar com os salários atrasados há quatro meses, sem nenhuma resposta do governo do estado.

Em uma carta aberta divulgada pela classe, além dos atrasos no pagamento dos salários, os médicos relatam problemas como excesso de trabalho e falta de cronograma de pagamento. Com a paralisação, apenas serviços de urgência serão atendidos nas unidades estaduais de saúde.

 

Segundo os médicos, o Governo do Maranhão já foi informado da situação, mas, até o momento, nada foi feito. Por conta da paralisação das atividades da categoria, pacientes lotam os corredores das unidades de saúde, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de São Luís.

 

O que diz a SES

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que está dialogando com os ortopedistas para avaliar reivindicações, visando dar fim a grave da categoria no estado.

 

Ainda segundo a SES, nessa quarta-feira (12), foi proposta aos profissionais a regularização, em até 60 dias, dos pagamentos em atrasos e em 90 dias apresentar o impacto financeiro do reajuste salaria e da contratação de um segundo ortopedista por unidade. Os profissionais vão avaliar a proposta.

O que diz o CRM-MA

O Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) emitiu uma nota de apoio às reivindicações dos médicos ortopedistas, prestadores de serviço nas Unidades de Saúde, que são de responsabilidade do estado, situadas nos Municípios de Peritoró, Bacabal, Barreirinhas, Presidente Dutra, Chapadinha, Pedreiras, Pinheiro, Viana, Santa Inês, Barra do Corda, HTO de São Luís e Caxias, Hospital Macrorregional de Caxias, Coroatá, Monção, Timon e Grajaú.

 

Ainda na nota, o CRM-MA reiterou que continuará realizando os esforços necessários para que seja acolhido o pleito de uma solução iminente das reivindicações da categoria.